Maio ficou para traz mas não poderia deixar de registrar o presente mais sublime que recebi do meu poeta amado, meu filho mais novo! Ele aos poucos ensaia mostrar suas produções, sua expressão através das palavras rimadas, ritmadas, poderosas no momento da explosão do sentimento...pra mim a mais pura emoção, uma revelação que a tanto ansiava e chegou assim inesperadamente.
E ai filho te respondo assim:
Ah se todos os dias fossem como aquele que te peguei pela primeira vez no colo,
Problemas haviam aos montes mas naquele instante era eu e você.
Seu tempo era mamar, dormir e dengos
Seu ressonar e choro indicavam sentidos
Aos poucos crescia e cada despertar era só alegria e o mais puro carinho
Adorava um dengo meu, dos seus irmãos e do seu pai
E como era dengoso!
E amoroso!
E companheiro!
Se aninhava em meus braços e dizia: não vou crescer nunca!
Quero sempre esse colo!
Mas o sr.tempo nos roubou a idade
E você cresceu...e já some nos meus braços e abraços.
Hoje quem pede colo sou eu...
Hoje quem pede dengo sou eu
Assim é a roda da vida
Uma hora somos mãe, uma hora somos filha
Até que se cumpra a grande passagem.
Te amo pra sempre filho amado!
Para você...
Ah, se todos os dias
fossem como aquele tranqüilo mar,
Longe dos problemas, só com vento a nortear.
Se sua maior dor, fosse só a de parir,
Se fosse simples assim, que nem uma rosa a florir.
E se de repente, um dia eu percebesse, que todo dia é seu dia,
Um filho mais amoroso poderia ser,
Sustento de minha existência, eterna companhia.
Mãe, amiga, irmã, por vezes filha pouco sã.
Trilhando o asfalto urbano,
Lutando por um pouco de sono,
Mas logo mãe, tudo se acerta,
A esperança é sua neta,
E a saudade minha companheira.
Utopia seu eterno menino,
Brincando no jardim a vida inteira.
Por ora, vou voando,
Espiando cada espaço,
Nunca esquecendo, do descanso de seu abraço,
Gestou-a mim, ligada por um laço,
E como todo,
Às vezes aperta,
Às vezes solta,
Hoje estou na lua,
Mas logo, logo estou de volta.
Com amor,
Seu filho.
Longe dos problemas, só com vento a nortear.
Se sua maior dor, fosse só a de parir,
Se fosse simples assim, que nem uma rosa a florir.
E se de repente, um dia eu percebesse, que todo dia é seu dia,
Um filho mais amoroso poderia ser,
Sustento de minha existência, eterna companhia.
Mãe, amiga, irmã, por vezes filha pouco sã.
Trilhando o asfalto urbano,
Lutando por um pouco de sono,
Mas logo mãe, tudo se acerta,
A esperança é sua neta,
E a saudade minha companheira.
Utopia seu eterno menino,
Brincando no jardim a vida inteira.
Por ora, vou voando,
Espiando cada espaço,
Nunca esquecendo, do descanso de seu abraço,
Gestou-a mim, ligada por um laço,
E como todo,
Às vezes aperta,
Às vezes solta,
Hoje estou na lua,
Mas logo, logo estou de volta.
Com amor,
Seu filho.
Gabriel ( Presente do Dia das Mães, maio/2017)
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