Quando o que se sente não pode ser nomeado
Quando o que descobrimos não tem nome
Quando o fogo que queima jamais será apagado
E você procura na sua vida nômade
Aceitar que dentro há vida
que mesmo que se negue ela pulsa
explode!
"Extrema, toco- te o rosto. De ti me vem
À ponta dos meus dedos, o ouro da Volúpia
E o encanto glabro das avencas
De te me vem.
De mitos e de águas:
Inaudita
Extrema, toco-te a boca
Como quem precisa
Sustentar o fogo
Para a própria vida
É úmido de cio, de inocência
É a saudade de mim que me condena
Extrema, inomeada, toco- me a mim
Antes, tão memória
E tão jovem agora. ( Hilda Hilst)
Março de 2017...chegada de algo especial!
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